A República Romana fez com que o poder político estivesse
somente nas mãos dos patrícios. Com o grande crescimento do Senado, os plebeus
foram excluídos da vida política de Roma. Tal exclusão e exploração econômica
sucedeu vários conflitos sociais entre os patrícios e plebeus.
A maioria da população romana eram os plebeus, e esse grupo
social era composto por artesãos, comerciantes e camponeses. Com a sociedade
crescendo e se desenvolvendo, junto com o enriquecimento dos patrícios, a
classe dos plebeus começou a tentar mudar a situação social em que viviam.
Como a sociedade romana estava em constantes guerras com
seus vizinhos, os plebeus eram convocados para serem soldados de seu exército.
Os impostos que eram cobrados dos plebeus aumentava mais e mais, garantindo
assim a riqueza dos patrícios. Porém, o endividamento de muitos plebeus, os
levava a mudança de situação social, passando a serem escravos de credores.
Mais os plebeus tinham consciência de sua importância militar e buscaram
superar a sua exclusão política e social, assim resolveram se rebelar.
Os plebeus se retiram para o Monte Aventino, recusando-se a
defender a cidade enquanto não fossem cedidos direitos políticos e sociais à
eles. Como os patrícios não poderiam se defender sem a participação dos
plebeus, resolveram ceder a pressão e criar o Concilium dos Plebeus, o
tribunato da plebe, que era formado por dois tribunos representantes dos
plebeus que tinham poder de vetar ou de se opor as decisões dos cônsules e do
Senado que poderiam prejudicar a plebe. Tinha também a função de receber
reclamações dos plebeus que se sentiam injustiçados.
Depois de novas revoltas, os patrícios decidiram instituir a
Lei das Doze Tábuas, tal medida visava transformar em leis escritas o que antes
era conhecido apenas oralmente. Foi o primeiro código de leis romano e foi
regido por dez juristas, conhecidos como Decenviros. Juntamente com a Lei das
Doze Tábuas, foi conquistado o fim da escravidão por dívidas, porém, ao invés
de fazer com que a vida dos plebeus melhorasse, as leis escritas favoreceram os
patrícios a continuarem explorando os plebeus.
Novas leis surgiram como consequência dos conflitos sociais,
como a Lei Canuleia, que legalizava o casamento entre patrícios e plebeus, Lei
das Licinias, que possibilitava aos plebeus a partilha de terras conquistadas e
ainda a criação de sua própria assembleia, decidindo sobre assuntos de seu
interesse, dando origem ao termo plebiscito.
Apesar de uma maior participação política e de uma menos
distinção social, as diferenças econômicas entre ricos e pobres continuaram.
Aos poucos as camadas mais ricas da plebe passaram a se juntar com a mais pobre
dos patrícios, desse fora os tribunos da plebe acabaram se aproximando mais dos
interesses patrícios que plebeus.
Texto produzido por Jade Bianca e Mateus Martins e Vívian Pinheiro.
Texto produzido por Jade Bianca e Mateus Martins e Vívian Pinheiro.
Queria perguntar uma coisa,esse texto existe? É a história verdadeira ? Pq eu preciso de um texto de patrícios e plebeus mais tem que ser um texto criado por alguém não pode existir
ResponderExcluirQueria perguntar uma coisa,esse texto existe? É a história verdadeira ? Pq eu preciso de um texto de patrícios e plebeus mais tem que ser um texto criado por alguém não pode existir
ResponderExcluirParabéns, muito bom
ResponderExcluirÓtimo artigo. Sempre que estudamos sobre Roma Antiga, suas fases: fundação de Roma, República Romana, Império Romano e Decadência, sempre ficamos fascinados!!
ResponderExcluirAbraços!
Não entendi, quais são as principais causas do conflito entre plebeus e patrício
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