7. O trabalho escravo em Roma.

          Tal como na Grécia, a escravidão em Roma era o sustento de tal império, os escravos se proliferavam em meados dos séculos III e II a.C., provindas de conquistas territoriais, tais como as Guerras Púnicas, Roma contra Cártago e também por meio da pirataria marítima. As cidades de Cápua e Delos comercializavam escravos africanos e asiáticos.
          Os romanos não permitiam aos seus escravos (que não eram denominados romanos) ter nome, se casarem formalmente, apenas podiam ter o Contubernium, ou seja, não possuíam e não deixavam herança, não compareciam em juízo, não tinham direito de propriedade e não tinham direito de interferência na vida política, assim, eram totalmente submetidos à vontade do senhor.

          Os escravos romanos que possuíam melhor tratamento de seus senhores, eram os servos domésticos, pois viviam e dispunham dos afazeres familiares, sendo considerados membros da família. Já os escravos rústicos, cujo trabalhavam no campo, eram os mais maltratados, e com cargas mais pesadas em mãos.
          Posteriormente, a supremacia do governo republicano em Roma foi questionada e várias transformações sociais e políticas estavam fulminantes, e Espártaco liderou um dos grandes ataques ao sistema econômico romano, com a chamada "Revolta de Espártaco", vendido como escravo para um proprietário de gladiadores, Espártaco, insatisfeito pelos contínuos maus-tratos e contínuas humilhações, organizou junto à outros escravos, um movimento, o governo romano, sabendo do levante, mandou tropas para acabar com o manifesto. Porém, Espártaco e seus aliados venceram as tropas romanas e logo a notícia se espalhou, incitando outros escravos a se aliarem à Espártaco, e logo a "Revolta de Espártaco" contou com quase cento e vinte mil homens, colocando assim em risco a prática que sustentava quase todo o sistema econômico romano.
          Outra revolta de grande importância, foi a "Revolta da Silícia", cujo pode se compreender como uma insurreição popular onde os escravos não apenas se rebelaram, também assumiram o controle político e administrativo da ilha da Silícia e implantaram um novo regime, o que não foi muito suficiente, já que a derrubada do poder antigo não foi em prática modificada em nada, apenas houve uma substituição de classe social no poder, mais especificamente, houve uma irrupção da mobilização popular, ou seja, uma revolução política e não social.

Texto produzido por Gabriel Machado, Lucca Perdigão e Samira Maia.

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